Novo Audi S3: 300 cv muito bem aproveitados


Versão esportiva do novo A3 chega no final do ano, mas o iG foi conhecê-lo na Alemanha

Foi um reencontro que demorou mais de 12 anos para acontecer. Mas a primeira vez a gente nunca esquece. Nesse caso, o primeiro test-drive em um carro de testes para a imprensa. E que batismo de fogo: um Audi S3 com 210 cv e tração integral. Até ali, o modelo mais potente que havia dirigido deveria ter um terço dessa potência.


Não esqueço a sensação de ver o corpo ser arremessado contra o banco Recaro sem que o carro perdesse o controle. O interior, iluminado de vermelho, as duas portas, as rodas aro 17 e os pouco comuns controles de tração e estabilidade explicavam o teor daquele modelo, que aproveitava a popularidade do A3 nacional para ser o objeto de desejo da turma.

Por um capricho do destino, nunca experimentei a segunda geração do S3, lançada em meados da década passada. Mas o reencontro com a versão esportiva do A3 compensou: andar na 3ª geração do hatch na Alemanha, durante o lançamento mundial da versão S3 Sport. Sim, a mesma de dezembro de 2000 e que chegará ao Brasil no final de 2013 custando perto de R$ 200 mil.

Potência que parece impossível

Sim, existe um A3 mais potente e impressionante, o RS3, com 340 cv, mas da geração passada. O novo S3, no entanto, não fica longe e é isso que assusta: são 300 cv extraídos de um motor 2.0 – o RS3 usa um 2.5 litros. Um aumento de 43% na potência nominal do hatch entre a 1ª e a 3ª geração – o torque, por exemplo, pulou de 27,5 kgfm para 38,7 kgfm, na mesma balada.

O mistério é compreender como um carro de 1.400 kg pode dominar tamanha energia sem que isso signifique um veículo amansado nas reações. É o que tentamos descobrir em nosso test-drive nas cercanias de Munique, no sul da Alemanha e região que hospeda a matriz da Audi – e também da rival, BMW, claro.

Há algo em comum entre o velho e o novo S3 e não se trata apenas da sigla. O visual dos dois modelos é semelhante em relação a aparente placidez. Não se imagina que eles podem produzir tanto.

O novo hatch herdou as linhas refinadas e pouco insinuantes do novo A3 e só adicionou as características conhecidas da linha S como os retrovisores prateados, rodas de 18 polegadas, e escapes quádruplos. As luzes de LEDs diurnas são um show à parte, mas criam um problema: como explicar a ausência de faróis de neblina nos para-choques? Claro, vamos ter que nos acostumar com a versatilidade desse sistema de iluminação, mas que é estranho ver um modelo tão sofisticado sem nada ali na lateral do para-choque, isso é.

Fonte [IG Carros]

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